Ser preguiçosa fez-me enriquecer

Ser preguiçosa fez-me enriquecer.

Há muito a cultura do trabalho árduo para atingirmos o sucesso e a riqueza. Se trabalhas muito, vais atingir os teus objetivos e serás recompensada. Eu, como tantas de nós, comecei a minha vida profissional crente nesta ideia e, sim, trabalhava muito, fazia tudo aquilo que as minhas chefes me pediam com a maior qualidade e precisão. Era uma boa trabalhadora e orgulhava-me disso.

Pouco a pouco, fui-me apercebendo que o caminho para o sucesso não era assim tão linear. Que as pessoas ricas e felizes adotavam uma estratégia totalmente diferente, uma estratégia mais preguiçosa e, de certo modo, egoísta. Não faziam horas extraordinárias porque não se focavam nos detalhes do trabalho, que ocupam muito tempo e trazem pouco valor acrescentado, mas tinham uma visão estratégia e macro do seu trabalho e da empresa em geral. Tentavam realizar as tarefas que lhe pareciam mais interessantes pessoalmente, o que levava naturalmente a que fossem bem sucedidas e realizadas. Quando gostamos do que fazemos, fazêmo-lo com mais leveza, dedicação e também com maior qualidade, não é verdade?

Essas pessoas tinham também uma atitude muito mais pró-ativa relativamente ao trabalho e eram, de alguma forma, o que vulgarmente se considera de preguiçosos e egoístas. Preguiçosos porque não queriam trabalhar muito e isso levava-os a pensar em formas eficientes de resolver problemas e terminar tarefas. Egoístas porque tinham opinião, não se limitavam a seguir ordens, mas tentavam moldar as tarefas às suas preferências, fazendo com que as realizassem com excelência.

A crença de que o trabalho árduo nos leva ao sucesso é das mais limitadoras para a criação de riqueza feminina. Este orgulho que muita gente tem, e é muito incutido particularmente a nós, mulheres, desde cedo, de trabalhar 8 ou mais horas por dia sem parar, como se estar ocupada fosse sinal de sucesso. Na realidade, não é e esta é uma crença que nos impede de vivermos verdadeiramente preenchidas e criarmos um impacto real no mundo onde nos inserimos.

A crença de que cumprir ordens do chefe é o caminho para o crescimento profissional é outra que nos atrasa o crescimento profissional e financeiro. Não é quem se cumpre todas as tarefas que será recompensada, mas quem tem poder sobre essas tarefas e as ajusta à sua realidade e interesses pessoais.

A preguiça fez-me crescer profissionalmente e fez-me também começar a investir. Ganhar dinheiro sem ter de perder o meu tempo? Gerar rendimentos de forma totalmente passiva? I’m in! E assim entraram os investimentos na minha vida, a partir do momento em que aceitei a preguiça e deixei cair por terra o mito do trabalho árduo. Para mais informações sobre este tema podes ler este e este artigos.

Ter uma visão estratégica, pedir ajuda a outros com detalhes que não és boa a fazer, teres tempo para refletir, tempo para estar com outras pessoas e ouvir diferentes pontos de vista, teres alguém que te ajude com tarefas domésticas… todo este foco na simplificação da minha vida para que o meu tempo seja usado no que eu quero e naquilo que eu realmente trago valor, assim como a minha obsessão em trabalhar pouco, foram fundamentais para eu ser bem sucedida também na minha profissão, seja quando trabalhava por conta de outrém, seja agora, por conta própria. Permitiu-me focar e o foco é muito mais importante do que o simplesmente fazer. O foco leva-te à excelência e o sucesso profissional. O foco com propósito vai mais além e traz-te sucesso pessoal ou a possibilidade de acordares e sentires que vives a tua vida de sonho.

Hoje agradeço-me por me ter permitido ser o que a sociedade vulgarmente julga de preguiçosa e egoista. Sei que esta aceitação é o que me permite viver uma vida realmente rica, usar o meu tempo de forma livre, e isso não é bom só para mim, mas para a minha família e também para o mundo.

Vamos substituir as palavras preguiça e egoismo por eficiência e foco?

 

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