Rendimentos passivos representam dinheiro que recebemos sem ter nenhum esforço ativo, isto é, por exemplo, dinheiro de ações que valorizam, dividendos, pagamento de juros no caso de investimentos em obrigações, rendas no caso de investirmos em imobiliário, assim como depósitos a prazo ou fundos de investimento. São investimentos que fazem com que entre dinheiro regularmente para a nossa conta, sem termos de trabalhar.
Para saberes mais sobre como criar rendimentos passivos espreita os artigos do blog sobre investimento aqui.
Ter rendimentos passivos é maravilhoso, o facto de sabermos que todos os meses entra X dinheiro na nossa conta à ordem e que este dinheiro exige pouco ou nenhum esforço reduz-nos o stress das contas para pagar ao final do mês. Conseguir que estes rendimentos sejam suficientes para cobrir todas as nossas despesas mensais é um objetivo difícil de atingir – não impossível – mas pelo menos conseguir que eles nos paguem uma parte das nossas despesas é algo que eu aconselho vivamente, já que nos permite uma maior liberdade de escolha, em particular na nossa vida profissional.
Sabendo que temos um rendimento mensal que nos cobre parte das despesas, podemos eventualmente mudar de trabalho, se quisermos, até para um trabalho que gostemos mais, mas que implique uma perda de salário, começar o nosso próprio negócio ou até tirar uma licença sem vencimento, se assim o desejarmos. Somos mais livres para tomar decisões em várias áreas da nossa vida.
Para isso, e não há como escapar, o primeiro passo é POUPAR pois precisamos de ter dinheiro para começar a investir. Temos duas opções para aumentar o valor das nossas poupanças:
– Aumentar o rendimento: seja procurando outro trabalho ou realizando outros trabalhos extra;
– Reduzir as despesas mensais: repensar o nosso estilo de vida e cortar onde não for necessário.
Quando decidi criar rendimentos passivos, antes de pensar onde me sentiria confortável em investir o meu dinheiro, comecei por focar-me em poupar. Eu foquei-me nas duas estratégias para obter ganhos mais rápidos mas tudo vai depender da tua situação pessoal e do que for possível no momento:
– Rendimento: saí de Portugal e consegui um trabalho com um salário mais elevado. Para isso, eu e o meu marido estivemos a viver em países diferentes algum tempo, mas passado 1 ano e meio conseguimos viver juntos novamente;
– Despesas: Embora o meu salário tivesse aumentado muito significativamente, eu foquei-me em não alterar o meu estilo de vida. Aluguei um T0 pequeno e barato, vendi o meu carro e usei transportes públicos/bicicleta e foquei-me em cozinhar em casa sempre que possível.
Habitação, transportes e comida, estas são as 3 categorias onde gastamos uma parte muito significativa do nosso rendimento e nas quais nos devemos focar quando queremos poupar. Muitas vezes as discussões a nível de poupança tendem a focar-se nos detalhes, como cupões de desconto, poupar cêntimos na bomba de gasolina, entre outros, não se debatendo as questões que realmente nos fariam diferença significativa. Precisamos mesmo de uma casa tão grande? A diferença entre uma casa de 60m2 ou de 100m2 pode ser quase o dobro da prestação mensal, seja ao banco ou renda. Precisamos mesmo de um carro?
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2 respostas
Poupar e Investir!
É um excelente conselho para quem quer começar a ganhar dinheiro
Obrigada Fernando!